Em Tudo Havia Beleza

Manuel Vilas

13.25

Sinopse

«Ficar-nos-ia muito bem escrever sobre as nossas famílias, sem ficção alguma, sem romances. Contando apenas o que aconteceu ou o que achamos que aconteceu.»

Impelido por esta convicção, Manuel Vilas compõe, com uma voz corajosa, desencantada, poética, o relato íntimo de uma vida e de um país. Simultaneamente filho e pai, autor e narrador, Vilas escava no passado, procurando recompor as peças, lutando para fazer presente quem já não está. Porque os laços com a família, com os que amamos, mesmo que distantes ou ausentes, são o que nos sustém, o que nos define. São esses mesmos laços que nos permitem ver, à distância do tempo, que a beleza está nos mais simples gestos quotidianos, no afeto contido, inconfessado, e até nas palavras não ditas.

Falando das entranhas, Vilas expõe a comovente debilidade humana, ao mesmo tempo que ilumina a força única da nossa condição, a inexaurível capacidade de nos levantarmos de novo e seguirmos em frente, mesmo quando não parece possível. É desenhando um caminho de regresso aos que amamos que o amor pode salvar-nos.

Confessional, provocador, comovente, Em Tudo Havia Beleza é uma admirável peça de literatura, em que se entrelaçam destino pessoal e coletivo, romance e autobiografia. Manuel Vilas criou um relato íntimo de perda e vida, de luto e dor, de afeto e pudor, único na sua capacidade de comover o leitor, de fazer da sua história a história de todos nós.