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O paradigma da ficção em prosa de Pessoa — AMÂNDIO REIS O Banqueiro Anarchista é um dos poucos textos que Fernando Pessoa publicou em vida e uma das suas obras literárias mais conhecidas, lidas e reeditadas. O conto, publicado em 1922 no número inaugural da revista Contemporanea, sintetiza o sentimento generalizado de cepticismo e pessimismo, bem como um fecundo ímpeto intelectual, do modernismo português.
Esta «sátira dialéctica» ou «redução ao absurdo», como o conto tem sido descrito, assenta numa premissa simples: um homem procura convencer o amigo de que é simultaneamente banqueiro e anarquista. Se a intriga é de uma notável simplicidade, a argumentação é de grande complexidade. O leitor interrogar-se-á, vezes sem conta, sobre onde reside o logro. Talvez volte a ler o conto à procura de uma falha lógica no seu silogismo. Ou talvez se deixe arrastar pelo vértice deste percurso sinuoso à beira de um abismo: os limites escorregadios da linguagem.
EDIÇÃO | NICOLÁS BARBOSA
COORDENADOR DA COLECÇÃO | JERÓNIMO PIZARRO
«O que quer o anarquista? A liberdade — a liberdade para si e para os outros, para a humanidade inteira. Quer estar livre da influência ou da pressão das ficções sociais.»
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