Querido Pai

Ana Vargas e Joana Pontes

20.90

Sinopse

A história que aqui se conta é a da relação dos militares mobilizados para a guerra colonial portuguesa com os filhos menores que deixaram na Metrópole ou que vieram a nascer na sua ausência, vivida através da correspondência.

Em aerogramas escritos e desenhados, o militar vai desempenhando o seu papel de pai. Os filhos, por seu lado, consoante a idade, vão respondendo da maneira que conseguem, por vezes com a ajuda das mães, dos irmãos ou de outros familiares.

Esta troca de correspondência vai revelando as inquietações de ambos os lados e oferece-nos uma reflexão muito particular sobre a ideia de família numa sociedade em mudança, a par dos valores e dos contextos sociais que marcaram uma época fundadora na história do país.

«As cartas entre pais e filhos, normalmente ainda crianças, levam e trazem emoções especiais e sentimentos íntimos que devemos olhar com delicadeza e compreensão. Fazer História obriga-nos a considerar também estes casos singulares das relações com as crianças, o que nem sempre é um caminho fácil.»
Aniceto Afonso, Prefácio